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Mostrando postagens de junho, 2015

A dona da calçada

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A UOL e Folha de S.Paulo publicaram interessante matéria sobre a mulher que desenhou as calçadas de São Paulo e que alega não ter recebido nenhum centavo por isso. Trata-se de Mirthes Bernardes, 80 anos, desenhista, que em 1965 ganhou o concurso municipal das calçadas da cidade, com o famoso desenho,  brancos e negros intercalados,  dos mapas do estado de São Paulo  Foto: Eduardo Anizelli/Folhapress Mirthes afirma que o concurso trazia "coisas bem mais bonitas", mas os juízes não acharam e preferiram ficar com o desenho que, de certa forma, lembra as ondas traçadas nas calçadas do Rio de Janeiro. Desde então, seu desenho ganhou notoriedade e é marca registrada da cidade, em propagandas, em panfletos de grandes bancos, em chinelos, sem que a dona da patente seja remunerada. Essas empresas estão ganhando dinheiro com o produto, mas não a remuneram pela autoria do desenho. Como diz a artista: "faz 50 anos que estou lutando. Não consegui nada, nem um

"Vendendo m... enlatada no Metrô"

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Nada mais paulistano do que histórias e estórias do Metrô de São Paulo. Abaixo, extraído diretamente do Blogs do Estadão (17/6/15), postado por Edison Veiga - "Paulicistes, cultura geral e outras curiosidades". Achei muito divertida.  Creio que você também vai se divertir com a narrativa de Laurindo Martins Junqueira Filho, funcionário do Metrô desde 1973. Foto: Marcos Santos - USP imagens A INCRÍVEL HISTÓRIA DE UM OPERÁRIO QUE "INVENTOU" UM NEGÓCIO NOS ANOS 1970 Severino era um tipão saudável. Havia recebido o apelido Paraíba ao chegar a São Paulo, em 1973, quando ainda rolavam os anos de chumbo. Aconselhado por um primo, procurou logo um emprego nas obras do metrô. Bem atendido, foi trabalhar de servente de pedreiro no trecho central da linha. Estranhou apenas ter que fazer exame de fezes, coisa que jamais veio a entender a razão. Mas passou em todos os testes e logo estava empregado e feliz da vida. Severino morava numa pensão

Tecnologias renováveis: Ônibus movido a Hidrogênio

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Hoje, no Corredor Metropolitano ABD ( que liga o bairro de São Mateus, no extremo leste da capital paulista, ao Jabaquara, na zona sul, atravessando quatro municípios do ABC: Mauá, Santo André, São Bernardo do Campo e Diadema)  entram em operação mais três Ônibus movido a hidrogênio. A preocupação com o meio ambiente está estampada nesses novos veículos, que trazem na pintura externa da carroçaria uma homenagem a três pássaros que são símbolos da fauna brasileira: a Ararajuba, o Sabiá-Laranjeira e o Tuiuiú. O "Ônibus Brasileiro a Hidrogênio"    é um projeto de grande impacto ambiental positivo, uma vez que ele não emite poluentes - o único resíduo de seu escapamento é o vapor d'água.  Trata-se de um grande avanço ambiental e tecnológico. Só na Região Metropolitana de São Paulo, a frota de ônibus é a maior do mundo, composta em grande parte por veículos a diesel, responsáveis por até 90% das emissões de poluentes na atmosfera. Lançado em novembro de 2006

De onde vem a água que a gente bebe: parte II - Sistema Alto Tietê

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O SPAT - Sistema Alto Tietê começou a ser planejado no final dos anos 1960, com a finalidade primária de controle de inundações. É composto por cinco reservatórios (ou barragens) entre os municípios de Salesópolis, Miritiba-Mirim, Mogi das Cruzes e Suzano. As primeiras barragens concluídas foram Ponte Nova (1972) e Taiaçupeba (1976). Em 1992 foi inaugurada a represa Jundiaí e iniciado o uso para abastecimento público. Em 2005, a duas novas represas, de Biritiba-Mirim e Paraitinga entraram em operação. Ponte Nova Os cinco reservatórios são interconectados por túneis, canais e sistemas de bombeamento e dão auxílio importante para a redução nas vazões do Tietê e afluentes próximos à barragem da Penha, somando-se à ampliação da calha do Tietê, especialmente no trecho Penha-Edgard de Souza. Ao todo, o SPAT ocupa uma área de 919 km², com um espelho d’água de 72,5 km² e um volume médio armazenado de 517,3 milhões de m³.  Na estação Taiaçupeba, com capacidade de pr

Ciclopassarela na estação Jurubatuba

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Na semana do Dia Mundial do Meio Ambiente (que se comemora no dia 5 de junho), a CPTM - Companhia Paulista de Trens Metropolitanos entrega aos ciclistas um novo acesso à Ciclovia Rio Pinheiros por meio da estação Jurubatuba. Sua abertura ocorreu hoje, às 5h30.   Ligando o mezanino da estação à ciclovia, a passarela possui estrutura e guarda-corpo metálicos, corrimão em aço inox, piso em concreto e largura de 2,40 metros livres para os ciclistas levarem suas bicicletas com mais conforto. A extensão do equipamento é de 130 m. Essa ciclopassarela substitui um acesso provisório em nível que existia na estação Jurubatuba. Assim, a Ciclovia Rio Pinheiros continua com seis acessos: pela av. Miguel Yunes e os demais juntos às estações Jurubatuba, Santo Amaro, Vila Olímpia, Cidade Universitária e a ciclopassarela municipal nas proximidades da ponte Cidade Jardim (Parque do Povo).   Ciclovia Rio Pinheiros A ciclovia Rio Pinheiros, que pertence a CPTM, conta com 21,2