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Mostrando postagens de maio, 2015

Estradas de Ferro Paulistas: CPTM - 23 anos

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A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos nasceu em 28 de maio de 1992, substituindo a Companhia Brasileira de Trens Urbanos – CBTU na operação dos trens da Região Metropolitana de São Paulo e a Malha Paulista operada pela Ferrovia Paulista S/A – FEPASA (recém desestatizada), com o objetivo de assegurar a continuidade e a melhoria dos serviços. Como era a CPTM Na época de sua criação, era comum vermos nos noticiários ou mesmo passado ao lado das linhas, os chamados “surfistas” e “pingentes”   de trem”. E mais comum, ainda, observarmos usuários pulando nas vias, vagões rodando com as portas abertas e completamente depredadas. Os intervalos de trens nos horários de pico chegavam a 20 minutos. A frota de trens herdada encontrava-se deteriorada. A CPTM passa a operar efetivamente as atuais Linhas 7, 10, 11 e 12, em abril de 1994.   Transportava-se, nessa época, cerca de 900 mil usuários/dia.  Esse quadro deu origem ao Primeiro Programa de Modernização d

Estradas de Ferro Paulistas: FEPASA

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No início dos anos 60 surge a primeira ideia de constituição de uma empresa que unificasse as cinco ferrovias estatais existentes no Estado de São Paulo.   Os primeiros anos Em 1967, o então governador Abreu Sodré transferiu para a Companhia Paulista de Estradas de Ferro – CPEF, a administração da Estrada de Ferro Araraquara S/A e para a Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, a administração da Estrada de Ferro São Paulo e Minas. Dois anos mais tarde, transformou as ferrovias estatais em sociedades anônimas.  No entanto, a unificação de todas elas ocorre no governo de Laudo Natel, quando foi criada oficialmente a Ferrovia Paulista S/A – FEPASA (28/10/1971). Não houve fusão das empresas e sim a mudança de nome da CPEF para FEPASA e a incorporação, por esta, do acervo total das companhias Mogiana, Araraquara, Sorocabana e São Paulo e Minas, com a consequente extinção dessas empresas. A desestatização De 1980 a 1992, os sistemas ferroviários pertencentes à Rede Ferrov

Quanta gente tem em São Paulo?

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Esta semana a Fundação SEADE informa que no mês de maio o Estado de São Paulo atingirá a marca de 43 milhões de habitantes. O "Relógio Populacional" aponta um acréscimo de 1,7 milhão de pessoas em relação a 2010. Nesse estudo, é analisada a dinâmica populacional a partir dos principais componentes responsáveis pelo seu crescimento – fecundidade, migração e mortalidade. Com base nessa análise foram realizadas projeções da população do Estado, até 2050.  No entanto, destaca-se que em valores absolutos  a tendência de desaceleração em seu ritmo de crescimento tem produzido impacto expressivo na evolução da população residente. Estima-se que, nos últimos cinco anos, a população paulista cresceu 0,87% ao ano, taxa inferior às registradas nos quinquênios 2000-2005 (1,18%) e 2005-2010 (1,01%), quando foram observados acréscimos maiores (respectivamente, 2,2 e 2,0 milhões). Na década de 1980 as taxas de crescimento superavam 2% ao ano.  Como ocorreu o crescimento populacion

Sampa pelas janelas

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É triste andar pela cidade em que nasci e observar seu estado de deterioração crescente. Não só nos bairros mais distantes que isso se apresenta de forma gritante.  Nas regiões, digamos assim, intermediárias e no centro da cidade deparamo-nos com jardins mal tratados, sujos e cheios de mato, pichações horrorosas (não confundindo, claro, com grafites maravilhosos em algumas localidades), as terríveis e mal planejadas e executadas ciclovias, sinalizações de trânsito mal conservadas, leito das ruas e avenidas esburacadas, sacos de lixo expostos por muito tempo antes de serem recolhidos, pobres pessoas abandonadas ao relento das ruas (a população de rua cresceu quase 100% nos últimos 15 anos – de 8706 para 15.905 pessoas, segundo o censo da prefeitura). Isso sem falar da criminalidade, assaltos, sequestros relâmpagos que, embora tenham os menores índices do país, nos deixam amedrontados e com uma imensa sensação de insegurança. Enfim, está um desleixo. Um desleixo do setor p

Os tijolos e as telhas do Tatuapé ajudaram a construir Sampa

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A trajetória do Bairro do Tatuapé começa junto com Brás Cubas, fundador de Santos, no ano de 1560. O explorador, que buscava ouro, decidiu subir a Serra do Mar com seu amigo Luís Martins e um grande número de criados. Chegando ao planalto se depararam com um grande ribeirão do Tatu-apé  (“caminho do tatu”, segundo os índios Piqueris) e decidiram seguir seu curso. Contudo, ao chegar à foz deram de cara com o Rio Grande, atualmente conhecido como Tietê, e decidiram ficar por ali. Nessa região, eles instalaram um rancho, um curral e várias casas. Por ser uma região fértil, eles começaram a desenvolver criações de gado, porcos e várias outras culturas, entre elas, a de cana e uva. Vale o destaque que a cultura de uva ficaria famosa nos anos seguintes devido a boa qualidade do vinho que era feito nessa região. Contudo, essa “paz” durou pouco tempo. Devido a invasão francesa que ocorria no Rio de Janeiro, Brás Cubas foi obrigado a deixar tudo para Rodrigo Álvares que, por sua vez, acab