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Mostrando postagens de abril, 2015

Dia do Ferroviário

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Bem, eu sei que acabei de chegar por essas bandas, mas sinto muito orgulho de fazer parte de uma categoria secular cujo trabalho sempre esteve aliado à modernidade, expansão, desenvolvimento e outros adjetivos mil. Por isso, não poderia deixar passar em branco esta importante data: o Dia do Ferroviário.     É comemorado em 30 de abril por ter sido essa a data da primeira viagem de uma composição férrea no Brasil, portanto, há 161 anos. Construída pelo Barão de Mauá, a Estrada de Ferro Petrópolis foi a primeira ferrovia do país, ligando o Rio de Janeiro à Raiz da Serra. Estavam presentes na primeira viagem o então Imperador Dom Pedro II e sua esposa, a Imperatriz Tereza Cristina. (Leia mais em A Era das ferrovias no Brasil ).   Infelizmente, hoje a nossa malha ferroviária é bastante ineficiente e distribuída irregularmente pelo país: a região Sudeste concentra quase metade das ferrovias (47%), as regiões Norte e Centro-Oeste juntas, apenas 8% (segundo o Centro de Estudos

Em Nome D'el Rey

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Em Nome D´el Rey – 250 anos do governo Morgado de Mateus em São Paulo (1765-2015) , é o nome da exposição que inicia em 28 de abril no Arquivo Público do Estado de São Paulo. A mostra trata do período colonial no Estado e ficará em cartaz até 31 de julho de 2015. A figura central da exposição é o nobre português Luís Antônio de Sousa Botelho Mourão, o 4o.  Morgado de Mateus , que chegou ao Brasil em 1765 e governou São Paulo até 1775. Sua missão era restaurar a capitania, que fora extinta em 1748. Seu governo foi marcado por polêmicas. Ativo e enérgico, o governador trabalhou para reverter o estado de pobreza e abandono em que São Paulo se encontrava. Organizou o governo, reforçou suas defesas, criou vilas, recenseou a população e fomentou a economia. Todas essas atividades geraram documentos escritos, como requerimentos, alvarás, avisos, provisões, patentes e cartas de sesmarias, que se consolidaram como ferramentas de governo e diz muito sobre a sociedade que a produz

Estradas de ferro paulistas: Companhia Paulista de Estradas de Ferro

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Na postagem anterior abordamos que a primeira estrada de ferro paulista, a Santos-Jundiaí (EFSJ), que da sua inauguração até 1946 foi denominada São Paulo Railway Company (SPR), foi uma ferrovia que ligava o município de Santos ao de Jundiaí, tendo como principal ponto de passagem a cidade de São Paulo.  A implantação dessa ferrovia em solo paulista foi o impulso necessário para o fortalecimento da centralidade da cidade de São Paulo e a alteração em sua paisagem, pois, a partir do início de sua operação, a cidade pode abrigar as famílias dos cafeicultores, ampliar os negócios do café, e ver nascer fábricas e indústrias que se tornaram sua importante marca por todo o século XX.    A segunda ferrovia neste estado foi a Companhia Paulista de Estradas de Ferro - CPEF , uma companhia privada, organizada por fazendeiros e banqueiros paulistas para atender ao crescente escoamento da safra de café que não era abrangido pela São Paulo Railway - SPR.   A Pau