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Mostrando postagens de 2015

O que estão fazendo com nossa cidade?

Não costumo postar esse tipo de material no Blog, mas o texto de Reinaldo Azevedo traz uma fotografia do que está acontecendo em Sampa e é extremamente preocupante.  Merece que prestemos muita atenção, principalmente porque a rotina da cidade tem sido alterada sem que a comunidade seja efetivamente consultada. Pretendo aqui iniciar uma discussão sobre "O que estão fazendo com nossa cidade?" Na democracia de Haddad, 20 pessoas decidem o destino de milhões.  É o PT na fase do colapso Por Blog do Reinaldo Azevedo, Veja (21/09/2015) Se Fernando Haddad, prefeito de São Paulo, fosse uma tendência, seria o colapso da administração pública, do Estado, da possibilidade de um ente representar, de maneira neutra, o conjunto dos interesses da sociedade. Para quem não sabe: o prefeito decidiu fechar algumas ruas aos carros e ônibus aos domingos para que os pedestres possam delas usufruir. Parece uma boa ideia? Parece se você estiver entre aqueles que pretendem ir lá b

Ibirapuera é eleito o melhor parque do mundo

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O Parque do Ibirapuera, localizado na Zona Sul de São Paulo, foi eleito o melhor parque do mundo pelo jornal britânico The Guardian. A publicação listou os 10 melhores do planeta e, curiosamente, o Central Park – talvez o mais famoso –, de Nova York, não está entre eles. O “Ibira” fica à frente do Buttes-Chaumont, da França, e do Boboli, da Itália. O parque mais tradicional de São Paulo foi criado por Roberto Burle Marx, arquiteto que combinou os movimentos cubista e surrealista com o seu conhecimento em botânica brasileira para originar 2 milhões de metros quadrados de lazer. Além dele, Oscar Niemeyer contribuiu com a construção da Oca e da Bienal de São Paulo. De acordo com o jornal, São Paulo é uma cidade dura e sem litoral, que faz o Ibirapuera se tornar essencial para o paulistano.  Confira a lista completa: 1.  Parque do Ibirapuera, São Paulo 2.  Buttes-Chaumont, Paris, França 3.  Boboli, Florença, Itália 4.  High Line, Nova York, Estados Unidos 5.  L

Ligero promete facilitar a vida de quem vive em Sampa

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Programa criado por campeão brasileiro de matemática alia diferentes transportes públicos e oferece opções de rotas mais eficientes. Em meio aos caos da rotina e do trânsito de São Paulo, ter novas alternativas no deslocamento é cada vez mais desejado. E ir de um ponto a outro da metrópole usando apenas o transporte público pode ser uma tarefa complexa.  Para facilitar a vida de milhões de passageiros chega ao mercado o aplicativo Ligero .  Recém-lançado, já é a escolha de muitos usuários que buscam menos espera e incertezas para tomar a melhor decisão de como se chegar a um destino utilizando apenas o transporte público, seja ele metrô, trem ou ônibus. Enquanto os demais aplicativos calculam rotas, o Ligero traça estratégias de deslocamento: as incertezas de horários e velocidades, que podem aumentar as esperas de uma rota, tornam-se oportunidades de caminhos alternativos, que vão sendo escolhidos durante a viagem. Em apenas quatro segundos, a ferramenta calcula qual o melhor

Minhocão, um presente para Sampa. Presente?

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Construído em apenas 11 meses, foi entregue pelo então prefeito biônico Paulo Maluf em 25 janeiro de 1971 como presente de aniversário para a cidade de São Paulo. Presente de grego? Para muitos, sim. Originalmente havia sido concebido na gestão do prefeito Faria Lima (em meados de 1960). Mas, os estudos revelaram que o impacto urbanístico seria desastroso e muito mais prejudicial do que a falta de alternativas de tráfego, e por isso foi engavetado. Vista aérea do Minhocão O oficialmente nominado “Elevado Costa e Silva” – em homenagem ao segundo presidente militar – nasceu inserido num contexto que privilegiava o automóvel e a construção de vias expressas, em consonância com a lógica urbana do século XX. Começa no bairro de Perdizes, na Zona Oeste da cidade, serpenteia entre os bairros da Barra Funda e Higienópolis, passa por cima da Av. Amaral Gurgel e parte da Av. São João, até chegar na Praça Roosevelt, ao lado da igreja da Consolação. Minhocão sob a Praça Roosevel

Sampa: a cidade mais subestimada do mundo.

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Esta é a visão de um trio de norteamericanos oriundos de San Francisco, que têm percorrido cidades latino-americanas com o projeto  projeto  Breaking Borders . O trio é formado por um cineasta, Nick Neumann, um fotógrafo e apresentador, Walker Dawson e por um escritor, Chris Morenos.  Estação da Luz. Foto extraída do site We are Breaking Borders (*)   O resultado da passagem desse grupo por Sampa, foi um curta-metragem intitulado "São Paulo: a cidade mais subestimada do mundo". Confira o vídeo: Acompanhe esse projeto, clicando aqui  (Facebook) ou  aqui (site oficial).

São João antes do Minhocão

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São Paulo, anos 1930-1940. A rua Augusta só se tornaria conhecida décadas mais tarde. O glamour residia em outro endereço: avenida São João. Poderia até ser chamada de a 5 a Avenida brasileira pelo grande número de salas de cinema, boas casas comerciais, belas residências, além de redutos da boemia paulistana, acomodados   nos seus cerca de 1.900 m de extensão ligando o centro da cidade  à  Barra Funda. Av. São João, 1951 No final dos anos 1950 foi lançado o edifício Lucena que, segundo o Estadão, tratava-se de “moderníssimos apartamentos em plena Cinelândia”. Indícios de que a São João continuava sendo uma das regiões mais valorizadas da cidade e local de uma vida cultural agitada, atraindo mais e novos moradores para os seus arredores. Av. São João, 1932 - Por: Antonio Aguillar/Estadão Nos dias de hoje, a São João é interrompida logo após seu início por um calçadão e pelo Boulevard do Anhangabaú, cruza a polêmica “Cracolândia” e tem seu final obs

A dona da calçada

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A UOL e Folha de S.Paulo publicaram interessante matéria sobre a mulher que desenhou as calçadas de São Paulo e que alega não ter recebido nenhum centavo por isso. Trata-se de Mirthes Bernardes, 80 anos, desenhista, que em 1965 ganhou o concurso municipal das calçadas da cidade, com o famoso desenho,  brancos e negros intercalados,  dos mapas do estado de São Paulo  Foto: Eduardo Anizelli/Folhapress Mirthes afirma que o concurso trazia "coisas bem mais bonitas", mas os juízes não acharam e preferiram ficar com o desenho que, de certa forma, lembra as ondas traçadas nas calçadas do Rio de Janeiro. Desde então, seu desenho ganhou notoriedade e é marca registrada da cidade, em propagandas, em panfletos de grandes bancos, em chinelos, sem que a dona da patente seja remunerada. Essas empresas estão ganhando dinheiro com o produto, mas não a remuneram pela autoria do desenho. Como diz a artista: "faz 50 anos que estou lutando. Não consegui nada, nem um

"Vendendo m... enlatada no Metrô"

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Nada mais paulistano do que histórias e estórias do Metrô de São Paulo. Abaixo, extraído diretamente do Blogs do Estadão (17/6/15), postado por Edison Veiga - "Paulicistes, cultura geral e outras curiosidades". Achei muito divertida.  Creio que você também vai se divertir com a narrativa de Laurindo Martins Junqueira Filho, funcionário do Metrô desde 1973. Foto: Marcos Santos - USP imagens A INCRÍVEL HISTÓRIA DE UM OPERÁRIO QUE "INVENTOU" UM NEGÓCIO NOS ANOS 1970 Severino era um tipão saudável. Havia recebido o apelido Paraíba ao chegar a São Paulo, em 1973, quando ainda rolavam os anos de chumbo. Aconselhado por um primo, procurou logo um emprego nas obras do metrô. Bem atendido, foi trabalhar de servente de pedreiro no trecho central da linha. Estranhou apenas ter que fazer exame de fezes, coisa que jamais veio a entender a razão. Mas passou em todos os testes e logo estava empregado e feliz da vida. Severino morava numa pensão

Tecnologias renováveis: Ônibus movido a Hidrogênio

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Hoje, no Corredor Metropolitano ABD ( que liga o bairro de São Mateus, no extremo leste da capital paulista, ao Jabaquara, na zona sul, atravessando quatro municípios do ABC: Mauá, Santo André, São Bernardo do Campo e Diadema)  entram em operação mais três Ônibus movido a hidrogênio. A preocupação com o meio ambiente está estampada nesses novos veículos, que trazem na pintura externa da carroçaria uma homenagem a três pássaros que são símbolos da fauna brasileira: a Ararajuba, o Sabiá-Laranjeira e o Tuiuiú. O "Ônibus Brasileiro a Hidrogênio"    é um projeto de grande impacto ambiental positivo, uma vez que ele não emite poluentes - o único resíduo de seu escapamento é o vapor d'água.  Trata-se de um grande avanço ambiental e tecnológico. Só na Região Metropolitana de São Paulo, a frota de ônibus é a maior do mundo, composta em grande parte por veículos a diesel, responsáveis por até 90% das emissões de poluentes na atmosfera. Lançado em novembro de 2006

De onde vem a água que a gente bebe: parte II - Sistema Alto Tietê

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O SPAT - Sistema Alto Tietê começou a ser planejado no final dos anos 1960, com a finalidade primária de controle de inundações. É composto por cinco reservatórios (ou barragens) entre os municípios de Salesópolis, Miritiba-Mirim, Mogi das Cruzes e Suzano. As primeiras barragens concluídas foram Ponte Nova (1972) e Taiaçupeba (1976). Em 1992 foi inaugurada a represa Jundiaí e iniciado o uso para abastecimento público. Em 2005, a duas novas represas, de Biritiba-Mirim e Paraitinga entraram em operação. Ponte Nova Os cinco reservatórios são interconectados por túneis, canais e sistemas de bombeamento e dão auxílio importante para a redução nas vazões do Tietê e afluentes próximos à barragem da Penha, somando-se à ampliação da calha do Tietê, especialmente no trecho Penha-Edgard de Souza. Ao todo, o SPAT ocupa uma área de 919 km², com um espelho d’água de 72,5 km² e um volume médio armazenado de 517,3 milhões de m³.  Na estação Taiaçupeba, com capacidade de pr

Ciclopassarela na estação Jurubatuba

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Na semana do Dia Mundial do Meio Ambiente (que se comemora no dia 5 de junho), a CPTM - Companhia Paulista de Trens Metropolitanos entrega aos ciclistas um novo acesso à Ciclovia Rio Pinheiros por meio da estação Jurubatuba. Sua abertura ocorreu hoje, às 5h30.   Ligando o mezanino da estação à ciclovia, a passarela possui estrutura e guarda-corpo metálicos, corrimão em aço inox, piso em concreto e largura de 2,40 metros livres para os ciclistas levarem suas bicicletas com mais conforto. A extensão do equipamento é de 130 m. Essa ciclopassarela substitui um acesso provisório em nível que existia na estação Jurubatuba. Assim, a Ciclovia Rio Pinheiros continua com seis acessos: pela av. Miguel Yunes e os demais juntos às estações Jurubatuba, Santo Amaro, Vila Olímpia, Cidade Universitária e a ciclopassarela municipal nas proximidades da ponte Cidade Jardim (Parque do Povo).   Ciclovia Rio Pinheiros A ciclovia Rio Pinheiros, que pertence a CPTM, conta com 21,2