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Mostrando postagens de 2013

Os perigos de comer fora de casa

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O vereador Andrea Matarazzo apresentou projeto de lei para regulamentar Comida de Rua na cidade. No dia 18 de setembro, na Câmara Municipal de São Paulo, será realizado um amplo debate público sobre o tema com as pessoas do setor. Para saber mais sobre o projeto de lei, clique aqui. Veja a importância desse projeto, considerando a pesquisa realizada em diversas cidades sobre "Os perigos de comer fora de casa", no texto abaixo, extraído do Diário Oficial do Estado de SP: Testes realizados pela Associação de Consumidores Proteste, em nove cidades brasileiras, com alimentos comprados de vendedores em praias, ambulantes nas ruas e restaurantes self-service de shoppings centers , indicam que esse hábito deve envolver muita cautela. A pesquisa indicou que 11% dos produtos eram impróprios para consumo (por estarem contaminados com micro-organismos capazes de fazer mal à saúde), enquanto 57% eram insatisfatórios (por problemas na  higiene em alguma etapa da produção do al

Depois do Chá, a Rua Oriente

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Na postagem anterior abordei o tema da mudança do nome do Viaduto do Chá pretendida por um vereador paulistano. Segundo informou o vereador Floriano Pesaro (ver comentário naquele post ), o projeto de lei foi arquivado. No entanto, há outro projeto que quer alterar o nome da Rua Oriente, homenageando um líder religioso iraniano, morto na década de 1970, acredito eu no Líbano, cujo nome possui difícil grafia: Moussa Al-Sader. A justificativa do projeto diz que isso atende a pedido da Associação Beneficente Islâmica do Brasil.  Volto a afirmar: independentemente a figura do homenageado que poderia ter seus méritos honrando espaços inominados da cidade, mexer com denominações tradicionais de vias públicas da cidade, que marcam a história de nossa terrinha, deveria ser considerado crime. A Rua Oriente recebeu esse nome por Ato municipal datado de 24/08/1916. Está localizada a leste do centro histórico de Sampa, no coração do bairro do Brás. Aliás, quando se fala em Brás, dois no

Mudar o nome do Viaduto do Chá??

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Fiquei estarrecida ao ler matéria do Metrô News de hoje, dizendo que os vereadores paulistanos pretendem mudar o nome do Viaduto do Chá e da Rua Oriente. Independentemente das pessoas a que se pretendem homenagear (o viaduto passaria a ter o nome de Mario Covas Jr., extremamente honroso), não consigo concordar com essa iniciativa. É notória a quantidade de projetos de lei que os senhores vereadores aprovam todos os anos alterando nome de vias públicas já nominadas, causando confusão. Isso, sem contar o dispêndio dos cofres públicos para confecção de novas placas, novos mapas e guias, obrigando empresas a mudarem seus procedimentos. Imaginem a Sabesp, Eletropaulo, empresas de telefonia, de gás etc. alterando endereços a cada alteração proposta pelo Legislativo. Um absurdo. Arnaldo Madeira, quando vereador, na década de 1980, aprovou uma Lei (depois revogada) que estabelecia como critério para alteração de endereços, por exemplo, nomes de difícil grafia, ruas interrompidas por bar

"Meu Museu"

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“O que está acontecendo aqui?”, pergunta a arte-educadora Raquel para o grupo diante do quadro O violeiro, do pintor Almeida Júnior. Em seguida, ensina que esse questionamento deve ser feito “sempre que nos depararmos com uma obra de arte”. O método, segundo ela, aguça a imaginação e auxilia a compreensão da peça. Isto faz parte da mais nova iniciativa no âmbito educacional da Pinacoteca do Estado de São Paulo, o programa Meu Museu . A ação, direcionada exclusivamente para idosos, integra o Núcleo de Ação Educativa (NAE) da instituição e, como o próprio nome diz, busca a inclusão desse público e fazer do local um instrumento de socialização da pessoa idosa. Todas as atividades são especialmente desenvolvidas para atender às necessidades de quem já passou dos 60 anos. As visitas têm percurso mais curto, com número menor de obras a serem analisadas para evitar o cansaço. Além disso, o roteiro inclui paradas estratégicas para descansar, ir ao banheiro ou tomar remédio. Se

"Encontros" nas estações do Metrô

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Transformar as estações do Metrô de São Paulo em espaços culturais, com atrações gratuitas para a população. Este é o objetivo do projeto Encontros. Shows musicais, cinema, espetáculos de dança, teatro, exposições permanentes e itinerantes, oficinas culturais e muitas outras atrações fazem parte da programação do projeto Encontros, acessível a mais de   4 milhões de pessoas, que circulam diariamente pelo Metrô. Programação de férias A programação especial de férias do projeto Encontros apresenta três exposições de fotografias. A da estação Paraíso é uma mostra interativa formada por 18 reproduções ampliadas de fotos tiradas pelos próprios usuários e postadas na rede social Instagram , com o hastag do nome do projeto. A participação foi livre, sendo o único critério exigido o de que as fotos fossem relativas a cidade de São Paulo ou ao Metrô.  Ainda na Paraíso, mas simultaneamente na Corinthians-Itaquera, a exposição intitulada "Nos passos da dança", apresenta aos u

Metrô de SP: impossível sem ele

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Brasil perderia R$ 19,3 bi sem Metrô (postado no Blog do Milton Jung , em 07/07/2013) c hego muito cedo para trabalhar e estou distante da estação de Metrô, portanto o carro ainda é minha opção quando deixo minha casa de madrugada para apresentar o Jornal da CBN. Antes mesmo de chegar à redação, porém, já tenho informações sobre as estações de metrô da cidade – e da CPTM, também. Costuma ser das primeiras notícias que me chegam pelo Twitter: fatos contados por usuários muitas vezes revoltados devido a problemas técnicos e atraso dos trens. Há os que mandam imagens para provar o aperto que estão enfrentando nas primeiras horas do dia. Entendo perfeitamente a bronca dos ouvintes com o transporte sobre trilhos de São Paulo, são poucas linhas para a demanda que temos. São apenas 74 quilômetros e 64 estações, muito distante da infraestrutura ideal para atender os 4 milhões de passageiros que usam o sistema. Por estar esmagado na estação de embarque ou pressionado dentro do vagão

Jornal da USP: MIL

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O Jornal da USP, com periodicidade semanal e uma tiragem de 20 mil exemplares, é a  mais antiga e importante publicação universitária do País. Com  uma moderna redação, similar aos grandes jornais brasileiros,  completou 28 anos no dia 3 de junho e veiculou seu milésimo exemplar. A primeira edição foi divulgada em 1985 e de lá para cá tem mantido a mesma linha editorial, o que o tornou um dos mais eficientes e conhecidos veículos de informação interno, na Universidade, bem como importante instrumento em que  a USP mostra à sociedade as produções científicas e culturais originadas nos seus seis  campi . O Jornal também possui uma versão eletrônica, disponível na internet (clique aqui ), e os temas abordados extrapolam o caráter meramente acadêmico, o que lhe rendeu duas premiações não vinculadas a comunidade científica. Uma, do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, pela melhor cobertura das comemorações pelos 500 anos do descobrimento do Brasil,  em 2011. A outra, Prêm

De onde vem a água que a gente bebe: parte I - Sistema Cantareira

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No dia mundial do meio ambiente, comemorado neste dia 5 de junho, todos deveriam saber os obstáculos que a água (captada a kms de distância) precisa vencer para chegar as nossas torneiras. Domingo de manhã. Um paulistano tira o carro da garagem, põe na calçada, pega a mangueira, abre a torneira e começa a lavar o automóvel. Se esse cidadão visitasse a represa do rio Jaguari/Jacareí, na cidade de Vargem, e soubesse o trabalho necessário para armazenar e depois tratar a água que ele desperdiça, pensaria duas vezes antes de sua ação. Num perímetro de 293 km, na divisa com Minas Gerais, o imenso reservatório concentra 75% de toda a água do Sistema Cantareira, que começa em Vargem e atende a toda a Região Metropolitana de São Paulo com volume de 1 bilhão de m3 armazenados. A administração e proteção desse manancial é responsabilidade da Companhia de Saneamento Básico do Estado, a Sabesp. O rio Jaguari nasce em Sapucaí-Mirim, território mineiro, mas corre em direção a São Paulo

Aprenda inglês.... de graça!

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Esta é uma iniciativa do British Council e do Sport Club Corinthians. L ançado no dia 30 de abril, para ser iniciado em 20 escolas estaduais da Zona Leste e do Centro da cidade já neste 4 de maio, o curso é gratuito e ocorrerá todos os finais de semana. O Programa, intitulado "Inglês da Família", contará com duas turmas por escola, com 25 alunos em cada uma dessas turmas. Ao todo são mil vagas para aulas ministradas por professores de inglês graduandos em letras e pedagogia com fluência na língua. Esses professores são voluntários e utilizarão material preparado pelo British Council. Ao todo são 60 voluntários, didaticamente preparados pela organização. Há curso básico voltado para crianças de 6 a 12 anos de idade e o inglês para turismo, voltado para jovens e adultos. Para participar, basta procurar uma das 20 unidades do curso (vide abaixo). O Corinthians fornecerá aos alunos de melhor desempenho estágios no clube, ingressos para jogos, vagas na escolinha de fu

Metrô de Sampa: 45 anos

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O Metrô de São Paulo, primeiro do Brasil, nasceu há 45 anos. Destaque em planejamento, eficiência, competência técnica, profissionalismo e seriedade. Pode-se dizer o que quiser, mas quem viaja ao exterior e conhece outros sistemas de transporte subterrâneo, verá que o Metrô de São Paulo enquadra-se entre os melhores do mundo. Ao longo dos seus 45 anos foi acrescendo mais profissionais, quilômetros de linhas, estações, novas tecnologias, aprimorando seu quadro de empregados e agregando o valor de ser um transporte sustentável, característica de muita importância nas grandes metrópoles mundiais. Arte e lazer também passaram a fazer parte da identidade do Metrô, melhorando os seus serviços e tornando o ir e vir das pessoas mais agradável. Confira o "roteiro das artes" aqui . Por meio do Metrô é possível se conhecer pontos turísticos da cidade (veja aqui ). Em 1974, teve início o primeiro trecho de 6,4 km de linhas operacionais entre Jabaquara e Vila Mariana.

MAC-USP, 50 Anos

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Criado em 8 de abril de 1963, o acervo do MAC, Museu de Arte Contemporânea da USP, foi composto por obras transferidas do MAM - Museu de Arte Moderna de São Paulo, doações da coleção particular de Ciccillo Matarazzo e da sua esposa Yolanda Pentado, doações internacionais pela Fundação Nelson Rockefeller e das Bienais Internacionais de São Paulo. Entre as peças doadas, destaque para De Chirico, Picasso, Kandinsky, Miró, Mastisse e o autoretrato de Modigliani... Esse legado o colocou entre os principais museus da América Latina, possuidor da mais importante coleção especializada na produção ocidental do século XX. Hoje tem mais de 10 mil obras entre óleos, esculturas, gravuras, desenhos e trabalhos conceituais. Após 50 anos, o MAC tem muito a comemorar. A recente mudança de casa (encontra-se no prédio do antigo Detran, no Ibirapuera), e a reforma necessária para sua instalação, equipou-o com moderna tecnologia e acessibilidade. Destaque-se a atuação do então Secretário Est

Complexo Viário Polo Itaquera - preparação para a Copa do Mundo.

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A Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa) iniciou, neste mês de abril, a coordenação das obras das alças viárias que farão a ligação entre as avenidas José Pinheiro Borges (Nova Radial) e a Jacu-pêssego, em Itaquera. Os trabalhos fazem parte da segunda etapa do Complexo Viário Polo Itaquera, cuja primeira fase teve início em setembro, com a construção do sistema viário da Radial Leste ao futuro Polo Institucional de Itaquera. Segunda fase - serão investidos R$ 61,4 milhões, com desconto de R$ 16,3 milhões para os cofres públicos. O valor de referência da licitação, informa a Dersa, foi de R$ 77,7 milhões. As intervenções estão previstas para ser concluídas em março de 2014. A Radial e a Jacu-Pêssego são os dois principais eixos viários do extremo leste da capital. A ligação entre as duas facilitará o acesso da população da região à Marginal Tietê, Rodovia Ayrton Senna e  Rodoanel Mario Covas. Serão construídos dois viadutos unindo as duas avenidas e um pontilhão sobre o

Livros grátis de Mão em Mão

Com oito títulos lançados, o Projeto de Mão em Mão distribui exemplares de livros em terminais de ônibus. É uma iniciativa da Secretaria Municipal de Cultura, realizada em parceria com a Imprensa Oficial do Estado e a Fundação Editora da UNESP. Os exemplares são distribuídos em quiosques em terminais de ônibus da cidade, com o apoio do SPTrans.   Como funciona? O leitor retira o livro. Não é preciso fazer cadastro, mas deve ter o compromisso de, assim que terminar a leitura, entregar o livro para outra pessoa ou devolvê-lo em um dos pontos de distribuição. Já foram distribuídos mais de 90 mil exemplares desde dezembro de 2011, quando o projeto teve início.   A coleção O Projeto de Mão em Mão possui oito títulos que estão disponíveis ainda em versão digital e podem ser baixados gratuitamente (clique aqui ). São eles: > Os fantasmas da São Paulo antiga, de Miguel Melano. > A Nova Califórnia e outros contos, de Lima Barreto. > Contos paulistanos, de Antôn