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Mostrando postagens de julho, 2011

Memorial da América Latina acessível a todos

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Q uem entrar no Memorial da América Latina por um dos seis portões que dão acesso ao público vai dar de cara com mapa em alto-relevo, feito de plástico resistente às interpéries, que mostra os prédios e todo o interior da grande obra de Niemeyer e palavras escritas em braile. É o mapa tátil, feito especialmente para guiar pessoas com deficiência visual, inaugurado este mês e outras melhorias que vão ajudar também cadeirantes ou visitantes que se movimentam com dificuldade pelos 84 mil metros quadrados do Memorial. Em cada um dos mapas tridimensionais a pessoa que não enxerga lê em braile: "Você está aqui". É o único mapa tátil no Estado de São Paulo instalado em ambiente externo. Outra obra que foi inaugurada dentro do programa de acessibilidade do Memorial doi o elevador externo e panorâmico, que atende do térreo ao segundo andar do prédio administrativo. Ele tem espaço suficiente para cadeira de rodas e conta com numeração dos andares em braile. Os banheiros também foram ad

Uma reflexão sobre a Cidade, o Muro e o que se esconde por detrás

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"O OUTRO LADO DO MURO" - Que muro? - Aquele que fica na Av. Conselheiro Rodrigues Alves, 580, na Vila Mariana. - Ah, sei! - O que tem ele? Bem, a história é a seguinte: na 1ª metade do século XX era um espaço de ligação de bonde entre o Matadouro (atual Cinemateca) e o ESPAÇO da fábrica de cera Parquetina. Nos anos 60 a fábrica foi encerrada, deixando um quarteirão de 9 mil m² por 50 anos sem uso. Nos anos 90 a fábrica foi demolida e, em julho deste ano foi implantado um stand de vendas. Pois é, depois de tanto tempo lá assim, livre, solto e abandonado, será mais uma área utilizada pela voraz indústria imobiliária. Pretende-se a construção de 3 torres de 26 andares cada uma, 152 apartamentos, 625 vagas na garagem. O olhar sobre o muro nos leva à reflexão sobre a cidade que queremos e a cidade que temos. Esse é o objetivo de "Uma reflexão sobre a Cidade, o Muro e o que se esconde por detrás", que vem sendo realizada no local. As pessoas, ao longo do Muro são abordad

O possível fim da Praça das Flores, na Mooca

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A Praça Alfredo Di Cunto, mais conhecida como Praça das Flores parece estar com seus dias contados. Como veiculado no site Brasil247 , "o mesmo Gilberto Kassab que promete uma praça em Congonhas aos parentes da vítimas do acidente da TAM, em 2007 - uma promessa já feita logo após a tragédia -, é também o prefeito que tem tudo pronto para desapropriar a praça Alfredo Di Cunto, na Mooca, onde existe um viveiro de árvores e uma escola de jardinagem". Triste destino de uma das 20 áreas escolhidas pela Prefeitura para serem entregues à indústria imobiliária e que sediou a primeira horta comunitária da cidade de São Paulo, nos idos de 2003-2004. O ex-Subprefeito da Mooca, Eduardo Odloak, é um dos principais defensores da manutenção desse espaço para a comunidade. Segundo ele, "o Poder Municipal deveria buscar alternativas para atender esse objetivo ( a suposta utilização do dinheiro da venda na construção de creches, n.e. ) sem se desfazer de obras públicas. No caso da Mooca

Teatro Décio de Almeida Prado reinaugurado, mas talvez acabe

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O antigo teatro do TUSP, depois de estar fechado por vários anos para diversas reformas, será reaberto nesta 6a.feira, 22. No entanto, a Prefeitura já prepara a sua demolição, pois o Teatro está numa das 20 áreas que serão vendidas à iniciativa privada a partir de setembro ( leia aqui ). A população local está organizada para evitar essa demolição, bem como protesta contra a entrega da área para especulação imobiliária. A justiticativa da venda é a construção de creches na cidade, atendendo a decisão do STF para diminuir o déficit de 100 mil vagas. O que chama a atenção nesse caso é que a área em que o Teatro está inserido, um quarteirão inteiro no bairro do Itaim Bibi (20 mil metros quadrados), abriga também uma escola infantil, creche, escola estadual, biblioteca, unidade de saúde, centro de atenção psicossocial (Caps) e uma escola para pessoas excepcionais (Apae). O presidente da Sociedade Amigos do Itaim Bibi, Marcelo Motta, afirma que os moradores da região são contra a venda da á

A polêmica venda de 20 áreas públicas

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A Prefeitura de SP pretende colocar à venda, a partir de setembro, 20 áreas públicas, num total de 192.715 metros quadrados. A venda será por licitação e a escolha dos compradores considerará aqueles que ofertarem o melhor preço. A justificativa para a que o prefeito Kassab coloque essas áreas nas mãos da iniciativa privada foi a decisão do Supremo Tribunal Federal para que crianças menores de cinco anos sejam matriculadas em creches próximas as suas casas. Assim, pretende que o dinheiro arrecadado na venda as áreas seja destinado à construção de creches. Acontece que a necessidade de construção de creches na cidade existe há décadas e perpassa por várias gestões municipais, sem solução. O Ministério Público, desde o século passado, tem acionado a Prefeitura para a obrigação de fazer creches na cidade e essa demanda nunca foi atendida, o que justifica a manifestação final e obrigatória do STF. As primeiras ações, salvo engano, foram contra o prefeito Celso Pitta que tentou jogar a culp

Falando de morte

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Esse é o mote do Laboratório de Estudos sobre a Morte (LED), ligado ao instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. Segundo a idealizadora do LEM, a professora doutora Maria Júlia Kovács, "a morte sempre foi um tema difícil" e as pessoas enfrentam problemas em lidar com isso. Em vez de falar morreu ou faleceu, troca-se por "não está mais entre nós", "passou desta prá melhor", "ele/ela se foi". A professora comenta sobre o paradoxo de a TV mostrar cenas de violência e morte cotidianamente, e o tema não ser tratado nem na escola e muitas vezes, nem na família. Por isso defende a "educação para a morte" em que informar sobre as curiosidades e dizer que todos morreremos um dia, faz parte de um processo que envolve crianças, adolescentes, idosos e profissionais da saúde. O LEM promove o DVD "Falando de morte" indicado ao profissional da saúde, mostrando os medos e reações de pacientes e familiares diante do agravamento da