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Mostrando postagens de abril, 2010

Os Melhoramentos de São Paulo

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A Imprensa Oficial do Estado, sob a batuta de Hubert Alquéres, lança no próximo dia 03 (2ª feira) o livro "Os Melhoramentos de São Paulo", de Francisco Prestes Maia. O lançamento acontece a partir das 19 horas, na Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura (Av. Paulista, 37). Sobre Prestes Maia Nascido na cidade paulista de Amparo, acabou se tornando sinônimo de progresso e grande destaque político-administrativo na Capital do Estado. Engenheiro e arquiteto formado pela Escola Politécnica, onde lecionou por 10 anos, foi prefeito de São Paulo por duas vezes: nomeado em 1938 e eleito - numa das maiores votações da história até então - em 1961. Em seu primeiro mandato - 1938 a 1945 - iniciou um grande plano de urbanização da cidade. É dessa época a continuidade da construção do Estádio Municipal (hoje Pacaembu, que completou 70 anos ontem, 27/04): projetou e construiu importantes avenidas como a Duque de Caxias, Ipiranga, São Luís, Nove de Julho e Anhanga

Projeto Kaeru: voltar e transformar

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K aeru significa em japonês, entre outras coisas, voltar e transformar . Nome bastante adequado para batizar um projeto - abraçado pela Secretaria Municipal de Educação em parceria com o Instituto de Solidariedade Educacional e Cultural ( ISEC ), com o objetivo oferecer suporte a brasileiros que estão retornando ao País, depois de terem passado muitos anos no Japão. Principalmente as crianças, quando retornam, apresentam muitas dificuldades de aprendizado. Muitas delas não estão necessariamente vinculadas à língua, mas à problemas relativos às diferenças culturais entre os dois povos, que ocasionam dificuldades de relacionamentos interpessoais ou de readaptação à sociedade brasileira. O projeto teve início no ano passado na rede municipal de ensino, mas já existe desde 2003, na rede estadual, em parceria com apoio da Fundação Mitsui Brasileira, como um projeto de " inclusão de filhos dos dekasseguis às escolas públicas do Estado de São Paulo ". Atualmente, cerca de 250 cria

Precisamos de lei para garantir a cidadania?

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Lendo sobre as principais notícias da semana, encontrei decreto do Prefeito regulamentando a Lei nº 14.481/2007, que prevê reservas de vagas para idosos em estacionamentos públicos e privados na cidade. Isto quer dizer que, após três anos, apesar de a própria lei estabelecer 120 dias como prazo para sua regulamentação, finalmente, o Executivo fez a lição de casa. No entanto, alguns locais já se adaptaram e reservam vagas para idosos, talvez em decorrência da legislação federal que obriga aos municípios manterem essa porcentagem em estacionamentos da cidade. Mais preocupante do que o atraso do ato do Executivo, o que já demonstra desrespeito a direitos de cidadania de determinada camada da população, é o fato do desrespeito explícito de certos "cidadãos" que ocupam essas vagas irregularmente. Quem ainda não testemunhou isso, por exemplo, num final de semana em qualquer shopping center da cidade? Na maior cara de pau inúmeros "cidadãos" nem se dão ao trabalho de procu

A Cidade Informal no Século XXI

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P rojetos de urbanização de favelas para a Cidade desenvolvidos por arquitetos nacionais e internacionais fazem parte da exposição intitulada A Cidade Informal no Século XXI . A mostra apresenta as soluções elaboradas durante dois anos para a favela de Paraisópolis (que foram destaque na 4ª Bienal Internacional de Roterdã), além de estudos de alunos pós-graduados das universidades americanas de Harvard e Columbia e da Escola da Cidade de São Paulo. A Cidade Informal está dividida pelos temas Conexões, Transições, Fruições e Transformações e compõe-se de painéis e maquetes que detalham cada projeto por meio de croquis, fotos, textos e mapas, além de vídeos da última Bienal holandesa. O público poderá propor soluções por escrito, rascunhar projetos e acessar dados sobre São Paulo armazenados no sistema de mapeamento de assentamentos precários da Secretaria Municipal de Habitação (Habisp). E, ainda, agendar uma visita monitorada a Paraisópolis às quartas-feiras, em vans que saem do Museu

"Onde se queimam livros..."

"Onde se queimam livros acabarão por se queimar pessoas" Esta frase foi dita por Heinrich Heine , poeta alemão, no séc. XIX. No século XX, o mundo assistiu estarrecido imagens da queima de livros patrocinadas pelas forças nazistas, no período mais conturbado da história alemã e também mundial. Agora, no século XXI, São Paulo presencia, também estarrecida, cena semelhante: a queima de livros escolares na porta do Palácio do Governo. Pelo que consta, não era nenhum grupo nazista, pelo menos assim constituído. Mas, uma parcela insignificante de professores - alguns daqueles para quem mandamos nossos filhos no intuito de receberem educação - que, em nome de "melhores salários", realizaram um ato político, retrógrado que envergonhou a cidade, o Estado e a Nação brasileira. Não vão dizer que aquele ato não foi político. Foi sim reacionário, absurdo. Afinal, os livros produzidos pelo Estado utilizam verba do erário para serem confeccionados. O erário compreende os impostos

"Mafaro" no Auditório Ibirapuera

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Mafaro é o título do novo CD que André Abujamra lança no Auditório Ibirapuera neste final de semana prolongado. O show contará com projeções sincronizadas com a banda em três telas, com imagens diferentes em cada uma delas. A idéia surgiu do fato de Abujamra, além de sua carreira como músico das bandas Mulheres-Negras, Karnak e Fat Marley , produzir trilhas sonoras para mais de 40 longa-metragens. Nessas projeções o público poderá desfrutar de artistas que participaram da gravação de Mafaro : Luiz Caldas, Zeca Baleiro, Evandro Mesquita, Melina Mulazani, Kuki Stolarski, além de participações especiais de Marisa Orth, Antonio Abujamra e Zé Vitor Castiel. Serviço: Dias 2 e 3 de abril às 21h, e 4 de abril às 19h. Auditório Ibirapuera - Entrada pelo portão 3 do Parque Ibirapuera. Ingresso a R$ 30 Fonte: DOC 1º/4/10 Foto: jornale